A síndrome da fadiga crônica, que consiste em uma junção de sintomas de dificuldade ou redução da capacidade de realizar as atividades diárias que conseguia fazer antes do desenvolvimento da síndrome associada ao sintoma de fadiga (que é cansaço fácil ao realizar atividades físicas ou mentais, que não melhora com o repouso).
Sabe-se que infecções podem ser o gatilho para o início da síndrome e diversos casos tem sido relatados após infecção de COVID-19. A evolução da síndrome é variável. Após atingir um pico de intensidade, os sintomas podem permanecer estáveis e diminuir com o passar do tempo, havendo a possibilidade de períodos de melhora e piora. Alguns pacientes podem se recuperar completamente.
Outros sintomas além da fadiga podem estar presentes como sono não reparador (paciente já acorda cansado, como se não tivesse dormido), dificuldade de memória ou concentração, sensação de mal-estar após atividade física ou mental e intolerância ortostática (piora dos sintomas ao ficar de pé).
A fadiga é um sintoma comum a diversas doenças, como infecções, distúrbios endócrinos, cardiovasculares, respiratórios e mesmo psicológicos, por isso a importância de passar por avaliação médica para descartar outras causas para os sintomas.
O tratamento baseia-se em evitar atividades extenuantes/cansativas, pratica regular de exercícios físicos, terapia cognitivo-comportamental e tratamento medicamentoso.
Dr. Guilherme Leví Tres
Médico Reumatologista
CRM 40041/ RQE 34862