O diagnóstico da Fibromialgia é essencialmente clínico, através da entrevista com o paciente e o exame físico realizado pelo médico, preferencialmente reumatologista. Ao examinar, o médico pode observar uma grande sensibilidade em pontos específicos (pontos dolorosos ou “tender points”) dos músculos. Hoje não se valoriza muito a quantidade de pontos que estão dolorosos, mas a sua presença ajuda nesse diagnóstico. Uma organização médica americana chamada Colégio Americano de Reumatologia criou alguns critérios para ajudar esse diagnóstico. Esses critérios são muito utilizados para realizar pesquisas sobre Fibromialgia, mas no dia a dia o principal é a avaliação médica.
Em relação ao diagnóstico, não existem exames para Fibromialgia. O diagnóstico é totalmente clínico e feito através dos sintomas e sinais. O médico pode pedir exames para excluir doenças que se apresentam de forma semelhante à Fibromialgia ou ainda para detectar outros problemas que podem ocorrer junto e influenciar na sua evolução.
A Fibromialgia é uma condição médica crônica, significando que dura por muito tempo, possivelmente por toda a vida. Entretanto, não é uma doença progressiva, ou seja, ela nunca é fatal e não causa danos às articulações, aos músculos, ou órgãos internos. Embora ainda não tenha sido descoberta a cura para Fibromialgia, em muitas pessoas ela melhora com o tempo e há casos nos quais os sintomas retrocedem quase totalmente.
Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Dr. Guilherme Leví Tres
Médico Reumatologista
CRM 40041/ RQE 34862