A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença crônica, que infelizmente até o momento não tem cura, mas com o tratamento adequado, a doença pode ter os sintomas controlados e a pessoa vive uma vida praticamente normal.
O objetivo do tratamento é o de controlar totalmente a doença e suas consequências como as deformidades articulares. O reumatologista, durante as consultas regulares, irá controlar a atividade da Artrite Reumatoide e, também, prevenir ou tratar o acometimento de outros órgãos, caso aconteça.
O acompanhamento com o reumatologista deve ser contínuo, para que o tratamento possa ser ajustado conforme a resposta de cada paciente. Os medicamentos que controlam a doença são os que regulam essa autoimunidade exagerada, diminuindo a inflamação e suas consequências para as juntas e outros órgãos.
Sabe-se que quanto antes iniciado o uso de medicamentos específicos, maior e melhor é a resposta. No entanto, tratando em qualquer momento consegue-se melhorar significativamente a inflamação e, portanto, a qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos usados para o tratamento da doença são o metotrexate, a leflunomida, os biológicos (abatacepte, adalimumabe, certolizumabe, etanercepte, golimumabe, infliximabe, rituximabe e tocilizumabe) e os inibidores alvo-específicos (tofacitinibe, baricitinibe e upadacitinibe). A sulfassalazina, a hidroxicloroquina e a cloroquina podem ajudar a conseguir a remissão, quando combinadas com um deles.
Esses medicamentos, apesar de serem muito eficazes, têm um início de ação mais lenta, podendo demorar meses para ter sua melhor atuação na atividade da doença. Até que as medicações específicas atuem, outros medicamentos (os analgésicos, corticoesteroides ou antiinflamatórios) podem ser utilizados para controle sintomático das dores e inflamação.
Os medicamentos específicos são seguros para uso a longo prazo e os possíveis efeitos colaterais devem ser prevenidos ou controlados durante as consultas. Após o controle adequado da doença, é necessário manter o tratamento específico por um tempo prolongado.
Em alguns casos, é possível diminuir ou até suspender os medicamentos. Essa decisão será avaliada cautelosamente pelo seu reumatologista que, mesmo no caso de suspensão das medicações, deverá continuar o acompanhamento, fazendo reavaliações clínicas e com exames complementares regularmente para detectar possíveis recaídas da doença.
Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Dr. Guilherme Leví Tres
Médico Reumatologista
CRM 40041/ RQE 34862
Uma resposta
Fui diagnosticada com essa doença.
Mas com sua ajuda e dos medicamentos vou lutar e vou vencer.
Deis é mais.